Impacto prático? Na verdade não. O efeito é bem pequeno. Onde você pode encontrar links de alta latência (pense em satélite) onde a MTU (unidade de transferência máxima) é pequena, o que aumenta o impacto da sobrecarga maior requerida pelo IPv6. Esse é um caso extremo. A outra área onde você verá impactos é quando você está fazendo de 6 a 4 traduções no caminho da rede, já que isso sempre leva algum tempo. Mas se você tivesse um caminho v6 puro para esse outro host v6, essas latências não seriam um problema.
Nesses dias de TCP Offload Engines sendo incorporados em mais e mais pilhas de rede, o impacto é ainda menos provável de ser notado. Caso existam. Na verdade, pode até ser mais rápido nesses casos.
Por que esse cabeçalho maior não é tão importante quanto você pensa? Isso porque os designers da v6 tiraram algumas das lições da v4 e construíram melhor as coisas. Mais importante ainda, para as comunicações entre as redes, os campos de endereço são tratados de maneira muito mais eficiente nos roteadores do que na v4, o que melhora a velocidade dos pacotes v6 através dos roteadores em comparação com os primos v4.
Quando se trata de comunicações de sub-rede nas quais as tabelas de roteador não são uma preocupação, cada pacote requer menos computação bruta. Há uma soma de verificação a menos para validar (soma de verificação Ethernet, nenhuma soma de verificação IP para v6, mas a soma de verificação TCP / UDP ainda é necessária), o que economiza pequenas quantidades de tempo. E em redes especiais, a capacidade de ter pacotes muito grandes pode economizar ainda mais o processamento.