O que faz com que o Windows exija reinicialização constante enquanto o Linux não exige? [duplicado]

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Como muitas pessoas, eu corro sistemas duplos no meu computador. Atualizações importantes exigem reinicializações constantes no Windows, embora eu não ache que isso tenha acontecido comigo no Linux. Quais propriedades de cada sistema operacional decidem se isso é possível ou não?

    
por Benjamin Lindqvist 14.10.2015 / 19:12

2 respostas

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É uma consequência das decisões de engenharia.

Em um sistema Linux, é possível excluir um arquivo que ainda está em uso; o sistema de arquivos usa o que é essencialmente uma forma de contagem de referência, e ter o arquivo aberto é simplesmente outra referência a ele. Quando você fechá-lo, o arquivo será limpo. Como conseqüência disso, é possível substituir o código OS principal e os arquivos de dados sem precisar desligá-los e reiniciá-los (também conhecido como reinicialização).

No Windows, abrir um arquivo o bloqueia no sistema de arquivos e não pode ser excluído. Isso significa que o código atualmente em execução não pode ser atualizado sem uma reinicialização. Mas isso também significa que você sempre pode saber exatamente qual versão está sendo executada em seu sistema; No modelo Linux, é possível receber uma atualização importante do software do sistema, aplicá-la com êxito e ainda não tê-la operacional no sistema, porque a versão antiga e não atualizada ainda está em execução.

É uma troca de engenharia, como a maioria das coisas na computação.

    
por 14.10.2015 / 19:17
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É uma consequência da visualização das expectativas do usuário previstas.

Os sistemas Linux são modelados após a execução do unix nos servidores. O tempo de atividade foi um ponto de orgulho nessas comunidades. Qualquer coisa que reduzisse o tempo era ruim. E isso é um efeito colateral da expectativa de que o computador tinha vários usuários e que o tempo de inatividade do agendamento tinha que ser coordenado com vários usuários.

O Windows foi projetado para o mercado de PCs. No momento em que foi introduzido, o conhecimento de que você poderia sair de um programa e iniciar outro sem reinicializar era o sinal de um usuário de computador experiente. Por causa disso, não havia razão para não usar nomes de arquivos como o identificador principal ao projetar o ntfs.

    
por 15.10.2015 / 06:37