Se você pensar em como strace
funciona, faz todo o sentido que nenhum dos recursos internos do Bash seja rastreável. strace
só pode rastrear executáveis reais, enquanto os builtins não são.
Por exemplo, meu comando cd
:
$ type cd
cd is a function
cd ()
{
builtin cd "$@";
local result=$?;
__rvm_project_rvmrc;
__rvm_after_cd;
return $result
}
Truque para o cd strace'ing?
Me deparei com essa técnica em que você poderia invocar strace
no processo bash
real e, ao fazer isso, traçar indiretamente cd
dessa maneira.
Exemplo
$ stty -echo
$ cat | strace bash > /dev/null
O que resulta na capacidade de rastrear o processo bash
da seguinte forma:
....
getegid() = 501
getuid() = 500
getgid() = 501
access("/bin/bash", X_OK) = 0
stat("/bin/bash", {st_mode=S_IFREG|0755, st_size=940312, ...}) = 0
geteuid() = 500
getegid() = 501
getuid() = 500
getgid() = 501
access("/bin/bash", R_OK) = 0
getpgrp() = 32438
rt_sigaction(SIGCHLD, {0x43e360, [], SA_RESTORER, 0x34e7233140}, {SIG_DFL, [], SA_RESTORER, 0x34e7233140}, 8) = 0
getrlimit(RLIMIT_NPROC, {rlim_cur=1024, rlim_max=62265}) = 0
rt_sigprocmask(SIG_BLOCK, NULL, [], 8) = 0
fcntl(0, F_GETFL) = 0 (flags O_RDONLY)
fstat(0, {st_mode=S_IFIFO|0600, st_size=0, ...}) = 0
lseek(0, 0, SEEK_CUR) = -1 ESPIPE (Illegal seek)
rt_sigprocmask(SIG_BLOCK, NULL, [], 8) = 0
read(0,
Este é o prompt do Bash, onde ele está lá, esperando por alguma entrada. Então, vamos dar o comando cd ..
:
read(0, "c", 1) = 1
read(0, "d", 1) = 1
read(0, " ", 1) = 1
read(0, ".", 1) = 1
read(0, ".", 1) = 1
read(0, "\n", 1) = 1
stat("/home", {st_mode=S_IFDIR|0755, st_size=4096, ...}) = 0
stat("/home/saml", {st_mode=S_IFDIR|0700, st_size=32768, ...}) = 0
stat("/home/saml/tst", {st_mode=S_IFDIR|0775, st_size=4096, ...}) = 0
stat("/home/saml/tst/90609", {st_mode=S_IFDIR|0775, st_size=4096, ...}) = 0
stat("/home/saml/tst/90609", {st_mode=S_IFDIR|0775, st_size=4096, ...}) = 0
chdir("/home/saml/tst") = 0
rt_sigprocmask(SIG_BLOCK, NULL, [], 8) = 0
read(0,
Da saída acima, você pode ver onde digitei o comando cd ..
e tecle enter, ( \n
). De lá você pode ver que a função stat()
foi chamada, e que depois Bash está sentado em outro prompt read(0..
, esperando por outro comando.