O motivo pelo qual você limita o número de inodes que um usuário pode acessar é para que eles não tornem o sistema como um todo sem inodes criando um grande número de arquivos de 0 byte.
Com a maioria dos sistemas de arquivos Linux (por exemplo, ext3 e ext4), cada arquivo (incluindo arquivos de dispositivos) ou diretório tem um inode - um número usado para apontar para um determinado arquivo / diretório. Se um sistema ficar sem inodes, não importa quanto espaço livre o disco rígido tenha; é impossível fazer um novo arquivo até que os inodes sejam liberados.
Para ver quantos inodes cada sistema de arquivos deixou:
df -i
O número de inodes que um sistema de arquivos possui é determinado pelo argumento -i
ao formatar o sistema de arquivos. Exemplos:
mkfs -t ext4 -i 1024 /dev/foo # One inode per 1024 bytes
mkfs -t ext4 -i 2048 /dev/foo # One inode per 2048 bytes
mkfs -t ext4 -i 8192 /dev/foo # One inode per 8192 bytes
O sistema de arquivos criado com a opção -i 1024
terá oito vezes mais inodes que o sistema de arquivos criado com a opção -i 8192
(assumindo que ambos os sistemas de arquivos tenham o mesmo tamanho). Às vezes, especialmente com alguns servidores de email (que usam "maildir") ou spools Usenet old-school, é necessário mais inodes, já que esses casos de uso criam muitos arquivos pequenos.
Note que alguns sistemas de arquivos Linux, como o Reiserfs, são capazes de atribuir dinamicamente inodes e não criam todos eles no momento da criação do sistema de arquivos.