Links simbólicos que não apontam para um arquivo não têm nenhum significado genérico. Nesse caso, pode ser o ID do processo, ou uma porta com algum protocolo especial falado sobre ele, ou outro identificador. Tudo depende de qual programa fez isso.
O software que cria esses links simplesmente aproveita os fatos de que 1) o alvo de um link simbólico pode ser inexistente ou mesmo um absurdo total; 2) criar um link simbólico é uma operação inteiramente atômica de um único syscall (como está lendo seu alvo), ao contrário de criar um arquivo regular que leva pelo menos 3 chamadas de sistema separadas.
Assim, a criação de links simbólicos pode ser abusada como forma de bloqueio (garantindo uma única instância de um programa), mesmo quando outros mecanismos não sejam confiáveis. O programa não precisa do symlink para realmente resolver um arquivo real: ele só se preocupa se criar o link é bem-sucedido ou se ele falha devido a ele já existir.